&$%¹@£§, parte 2

Quando escrevi há uns dias o que achava do governo e das suas portagens, foi antes de ter ouvido o discurso do Passos Coelho sobre a nova hiper-austeridade (esperemos que o prefixo não fique desactualizado nos próximos meses/anos). O que eu penso disto está razoavelmente bem explicado aqui, pelo que não vou repetir os argumentos. Parvos não somos outros que não nós, que ficamos e assistimos a isto.

De há uns meses a esta parte (desde de que o actual governo tomou posse), tem sido conversa recorrente cada vez que se fala na "crise das dívidas soberanas", realçar o facto de que "Portugal não é a Grécia", não estamos na mesma situação, nem lá vamos chegar. Também espero que não lá cheguemos, mas depois da última quinta-feira, ficámos muito mais parecidos...